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Passados 35 anos desde o primeiro diagnóstico de HIV/AIDS no Brasil, a situação das pessoas que convivem com a doença mudou, porém o tema ainda é cercado de tabus e preconceitos que fazem com que o problema se expanda da esfera biológica para a social.

    

A década de 80 abrigou uma grande revolução. A época da libertação sexual seria marcada pela descoberta da doença. A novidade causou pânico na população, que desconhecia as formas de contágio.  Em busca de classificar de alguma forma o que não se conhecia, o mal chegou a ser chamado de “peste gay” devido o grande número de homens homossexuais que eram acometidos pela AIDS. Une-se desinformação com ignorância e o resultado é um estigma difícil de ser derrubado. Os prognósticos dos pacientes com AIDS não davam esperanças de melhora, sendo a única forma de tratamento os cuidados paliativos.

 

Ciência e sociedade vêm lutando contra a doença de diversas formas, seja na prevenção, tratamento e outras formas. Mas a informação é a principal arma contra o HIV/AIDS.  Dito isso, o especial VIDA POSITIVA se propõe a esclarecer dúvidas e dar voz a pessoas soropositivas em busca de mostrar como é a vida de uma pessoa com HIV atualmente.

Como se contrai o HIV? Em algum momento da vida você deve ter se perguntado isso. Apesar das várias campanhas de conscientização, ainda existem dúvidas.

 

O vírus HIV, causador da AIDS, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Sendo assim, o contágio é realizado durante o sexo sem preservativo, transfusão de sangue, amamentação, compartilhamento de seringas e objetos cortantes.

A transmissão do HIV de mãe para filho  pode ser evitada. Para isso, grávidas soropositivas devem realizar o tratamento com antirretrovirais durante a gestação. Usuários de drogas injetáveis devem usar material próprio. A transfusão de sangue e de órgãos também necessita de atenção.

A camisinha é uma grande aliada. Sua propriedade de impermeabilidade a torna o método mais eficaz de prevenção ao HIV. Mesmo com um possível vazamento, os preservativos oferecem mais proteção do que a sua não utilização.

Ainda existem dois aliados na prevenção ao HIV que são pouco conhecidos. PREP e PEP são tratamentos antirretrovirais que focam em pessoas não infectadas e possivelmente infectadas há pouco tempo, respectivamente. São administrados coquetéis de medicamentos no intuito de que o vírus não se plorifere. A PREP é indicada para os que se encaixam nas chamadas populações-chave e para casais sorodiscordantes. Já a PEP é comumente usado em casos de abuso sexual e em profissionais da saúde que tenham se acidentado com agulhas ou outros objetos cortantes.

Prevenção

Apesar de ser referência no tratamento e acolhimento ao cidadão soropositivo, o Brasil apresentou dados recentes que preocupam. Segundo estudo publicado pela UNAIDS, os índice de novos casos de HIV caiu em escala global, porém o Brasil apresentou aumento, principalmente em jovens homossexuais do sexo masculino.

Uma das justificativas para o aumento de novos casos entre jovens se deve ao desconhecimento sobre os perigos da doença, já que não viveram o medo causado pela descoberta nos anos 80.

Os aplicativos de encontros também estão na lista de possíveis causas, virando assim alvos de campanhas de conscientização.

Outra faixa etária que apresentou aumento nos últimos estudos foi a de adultos com 50 anos ou mais. Muitos por viverem uma união estável deixam de usar o preservativo durante o sexo.

Alguns dados importantes

HIV/AIDS

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